A cidade do Rio de Janeiro possui uma fauna variada formada por
espécies domésticas e silvestres. Entre as espécies domésticas , é
frequente a presença de cavalos, bois e porcos em vias e logradouros
públicos. Estes animais, abandonadas ou não por seus proprietários,
circulam livres no meio urbano a procura de alimentos , criando
situações de risco à saúde da população humana e mesmo à saúde animal
pela possibilidade de transmissão de doenças e de acidentes de trânsito,
muitas vezes com vítimas fatais, além de sofrimento e morte animal.
Em comunidades social e economicamente menos favorecidas, e em
regiões que ainda possuem características rurais como a Zona Oeste, é
comum a criação de animais de produção , como cavalos, bois e porcos
como fonte de renda e subsistência familiar , o que determina a sua
maior frequência nestas regiões.
Assim, fatores econômicos, sociais, culturais e ambientais são
determinantes para o crescimento destas populações animais na cidade e
para o aumento dos riscos e agravos à saúde pública. Atuar na prevenção
e controle destes riscos é uma tarefa complexa e envolve ações
intersetoriais e multidisciplinares .
A Unidade de Vigilância em Zoonoses Paulo Dacorso Filho atua na
fiscalização e inspeção sanitária de criações destes animais e no
recolhimento do animais encontrados soltos nas vias e logradouros
públicos da cidade. Recebe também as solicitações da população através
do serviço de teleatendimento 1746 da Prefeitura . Em 2013 , até o mês
de agosto , foram recolhidos das vias públicas da cidade 387 equinos,
17 bovinos e 57 outros animais sendo suínos e caprinos , totalizando 451
animais destas espécies .
Todos os equinos recolhidos recebem um chip de identificação, e no
caso de reincidência no recolhimento ou de acidentes de trânsito podem
facilmente ter seus proprietários identificados e responsabilizados .
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